domingo, 19 de setembro de 2010

Artigo pronto

Título: Esmalte – o cosmético que prejudica o meio ambiente
Autores: Alexandre Simoni e Gusmão, Filipe Sannicola, Julia França Rocha e Tristian Pae
Resumo: Este artigo tem como temática o esmalte e os efeitos que ele pode causar no meio ambiente pela fabricação e seu uso. Abordamos aspectos negativos que o esmalte pode trazer ao ecossistema, e possíveis soluções para o processo de fabricação dela. Registramos que o consumo desse produto vem sendo usado no mundo inteiro por, crianças, adolescentes e adultos de maioria mulheres e que a cada ano vem crescendo cada vez mais seu consumo, como resultado desse grande consumo o meio ambiente (camada de ozônio) é prejudicado cada vez mais, preocupando nosso grupo. Vimos também que além de o esmalte possuir uma perigosa substância poluente da atmosfera, pode prejudicar a saúde dos utilizadores desses produtos, gerando o desenvolvimento de antigas doenças e até o aparecimento de novas.                                                                                 Palavras Chave : Esmalte, Camada de Ozônio, COV.
Abstract: This article is subject enamel and the effects it may cause in the environment for manufacturing and use. We address the negative aspects that enamel can bring to the ecosystem and possible solutions to the manufacturing process it. We recorded the consumption of this product has been used worldwide for children, adolescents and adults of most women and that each year has grown ever more consumption, as a result of this large consumption of the environment (ozone layer) is damaged increasingly worrying our group. We also saw that besides the enamel has a dangerous pollutant of the atmosphere can harm the health of users of these products, leading the development of old diseases and even the appearance of new ones.                                            Keywords: Enamel, Ozone, VOC.
O esmalte hoje em dia é usado por todas as mulheres e crianças no mundo, as empresas cosméticas a cada ano ganham bilhões com a venda desses utensílios. Porém em sua composição há um grande numero de resíduos que prejudicam o meio ambiente e até o consumidor, para prejudicar mais ainda o consumo do esmalte é bem alto, a partir daí surge a pergunta: O esmalte prejudica o meio ambiente? 

Podemos relacionar essa pergunta com um subtema interessante o ecossistemas e regulação , cujo o qual está presente no Congresso de Biodiversidade( podemos acessá-lo no link HTTP://hotsite.marista.org.br/congressobio ),  isso porque a fabricação e a venda desse produto cria um aumento no lixo urbano e prejudica o ecossistema. A partir da resposta dessa pergunta podemos mostrar maneiras "recicláveis" das fabricas, produzirem o esmalte.
Em 1920, o esmalte se desenvolveu nos Estados Unidos, com a intenção de proteger e enfeitar as unhas, a partir dos esmaltes para carros, já que estes tornavam o carro mais brilhante, com sua cor realçada e dificultava os riscos na lataria, mas os coloridos e transparentes só começaram a ser comercializados pelo mundo em 1925, e os com cheiro, em 1927. Porém, muito antigamente, um esmalte de goma arábica, clara de ovo, cera de abelha e gelatina eram usados pelas egípcias para, principalmente, reforçar a estrutura da unha das mãos e dos pés.
Hoje em dia, praticamente todas as mulheres, de todos os países, utilizam esmalte para unhas. É uma substancia líquida aplicada sobre uma superfície, que quando seca, origina uma camada dura e brilhante. Pode ser usado como protetor contra desgastes na unha ou enfeite e possui diversas cores e alguns, até cheiros.
O esmalte de unha é constituído por uma fórmula básica a base de água, combinada com CMC [carboxi-metil-celulose(substancia conhecida pelos farmacêuticos e usada na produção de alguns remédios anti-depressivos)] e tripolifosfato de sódio em diversas proporções, que reagindo com outros elementos, cria até quatro diferentes versões, que possuem diferentes objetivos, como por exemplo, uma ser mais brilhante ou mais protetora que a outra. A Primeira versão utiliza 10 gramas de frita e uma gota de óleo mineral branco. A segunda versão usa 5 gramas de corante, 9,5 gramas de transparente MTP-621 e uma gota de óleo mineral branco. A terceira versão usa 5,5 gramas de corante, 9,5 gramas de transparente MTP-621 e uma gota de óleo mineral branco. A quarta e última versão utiliza 3 gramas de betonita e 87 gramas de RYG 855.
Cabe mencionar, que todas as versões de esmalte possuem uma substância poluente chamada COV (compostos orgânicos voláteis), que são emitidos na atmosfera através da queima de combustíveis fósseis, perdas evaporativas e durante processos industriais, como na produção de tintas, solventes, vernizes, colas e esmaltes.
Os compostos orgânicos voláteis são compostos por uma grande quantidade de moléculas a base de carbono, tais como: cetonas, aldeídos, e outros hidrocarbonatos. Sendo assim, o COV é nocivo para o meio ambiente, pois, atinge a chamada camada de ozônio, que é formada por três átomos de oxigênio (O3), a partir de diversas reações químicas.
É importante dizer que, a camada de ozônio absorve a radiação ultravioleta do sol (UV), protegendo a superfície da Terra fazendo com que essa radiação não prejudique o DNA dos seres vivos que nela habitam, visto que, se os raios UV atingissem o DNA, ocorreriam mutações genéticas e possíveis doenças.
Tendo em vista, a grande importância da camada de ozônio, em 1970, surgiram dúvidas das causas de sua destruição, o que gerou indagações quanto a emissão de gases por aeronaves supersônicas, erupções vulcânicas e alguns materiais industriais. Porém, surpreendentemente, descobriu-se que, os grandes responsáveis são os CFCs ou clorofluorcarbonetos e os COVs.
Além de ser um dos responsáveis pela destruição da camada de ozônio, os produtos que possuem em sua composição os COVs, podem ser prejudiciais à saúde, por causarem problemas nas vias respiratórias, falta de ar, fadiga, náuseas, dores de cabeça, danos ao sistema nervoso, fígado e rins, sem contar as doenças relacionadas ao  câncer.
Considerações finais:
A partir da pergunta citada anteriormente, nós fizemos detalhadas pesquisas para esclarecer como a produção do esmalte prejudica a camada de ozônio.
Com esse trabalho nós descobrimos que no composto químico do esmalte, está presente uma substancia poluente chamada COV (Compostos Orgânicos Voláteis), liberada durante  a fabricação do esmalte, que destrói parte da camada de ozônio, fazendo com que mais raios ultravioletas do sol atinjam a superfície terrestre. Com isso, a morte de animais, o surgimento e desenvolvimento de doenças podem ocorrer.
Também deve ser ressaltado o fato de os produtos que possuem COV transmitirem doenças ( como câncer, fadiga, falta de ar e dores em diversas partes do corpo) para seus utilizadores.
Percebendo que estes COVs realmente são ruins para o meio ambiente e para a sociedade, nosso grupo concluiu que a melhor maneira de evitar este problema, era retirando essa substancia da composição do esmalte, e se caso não fosse possível, tornar sua quantidade cada vez menor.
Referencias Bibliográficas:
ALMEIDA, Juliana. COVs: os pouco estudados vilões das emissões veiculares
GUENTHER, A., HEWITT, C.N., ERICKSON, D., FALL, R., GERON, C., GRAEDEL, T., HARLEY, P., KLINGER, L., LERDAU, M., MCKAY, W.A., PIERCE, T., SCHLES, B., STEINBRECHER, R., TALLAMRAJU, R., TAYLOR, J. & ZIMMERMAM, P. 1995. A global model of natural volatile organic compound emissions. Journal of Geophysical Research 100:8873-8892

11 comentários:

  1. Olá pessoal
    Aqui estão os blogs da sua classe
    http://hidrogeniofuturo.blogspot.com
    http://trabesmaltes.blogspot.com
    http://congressobiologico.blogspot.com/ http://combsalternat.blogspot.com/ http://blog9c10202631.blogspot.com
    http://perguntaciencia.blogspot.com/2010/08/atualmente-os-carros-mais-utilizados.html
    http://esmalteambiente.blogspot.com
    Bjs

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Bom o trabalho.
    não sabia que todos os esmaltes possuiam :"COV (compostos orgânicos voláteis), que são emitidos na atmosfera através da queima de combustíveis fósseis,"
    foi bom e importante saber disso

    José Vitor Nº21 9ºC

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  4. Eu também não sabia que na decada de 1970 surgiram duvidas das causas da destruição da camada de ozônio, ou seja, demorou para o mundo conhecer corretamente a camada de ozônio.

    José Vitor Nº21 9ºC

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  5. muito interessante pois não sabia que o esmalte poderia causar doenças
    André Alves n5 9c

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  6. o trabalho está ótimo pois apresenta argumentos convicentes
    André Alves n5 9c

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  7. Qual é pior para o meio-ambiente: o COV ou CO2?

    Vitor Passos n34 9C

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  8. Qual é a taxa de emição de COV no mundo?
    Leonardo N°26

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  9. o COV destroí a camada de ozonio mais do que o CO2 ?
    Paula Benitez n°30

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  10. Oi, pessoal!
    Fiquei com uma dúvida: o que são esses compostos orgânicos voláteis?
    obrigada. Bjs
    Mônica

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  11. Bom trabalho. O esmalte não parece tão perigoso quanto é na verdade. Quais são os "compostos orgânicos voláteis", e como agem?

    Leonardo: um corretor ortográfico atualizado pode ajudar a descobrir "a taxa de emição".

    (the englich in the abstrakt is a bit weird, izn't it?)

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